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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O despertar do tic tac


Bastasse tocar o tic tac da meia noite para eu me despedir dos leves e discretos ursinhos do Leonardo. Ali estavam os meus 36 anos completos. Em leitura ao "Tarde Demais, Nascemos" da digníssima Martha Medeiros, fiz uma análise aos inumeráveis, incansáveis e viventes que somos nós e pensando a respeito desta vida que nos traz dia-a-dias tão mais ou menos quanto tão máximos, como tão vividos.Vivido é a palavra certa para a vida.Vida vivida e fortalecida aos vínculos.Vida que irradia as naturezas tão simples e tão inexplicáveis.
Hoje posso dizer que minha idade requer muito mais idades a serem vividas.Meu anseio em esbanjar alegria, amizade, carinho, meu jeito de ser que não quer ter fim.Nada de autonomias aniquilantes e nem de rótulos de soberanias extremas.

"...já estamos aqui, a vida esta em curso, já nos apegamos aos nossos privadíssimos traumas, medos, fantasias, estamos irremediavelmente condenados a ser quem somos. Podemos, claro, amadurecer, ficar mais leves, lidar com nossas fraquesas com mais bom humor, mas suprimi-las pra sempre? Sem chance. No máximo, trocamos alguns problemas por outros..."

Somos maleáveis feito uma colcha de retalhos das nossas histórias;ora olhamos para um retalho e damos ênfase, ora olhamos para outra parte que nos traz repugnância. Somos assim!Aos retalhos dessa colcha vamos tecendo a nossa história de vida e sobrevida e o tecer é uma soberania que só vivendo sabemos explicar, ou não.

2 comentários:

  1. Felicidades amiga sempre!kisses and kisses.

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  2. Nossa Cristiane!!Saudade! Que alegria te ver aqui!É você mesma??Beijo amiga!!!

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